Cerca de 70% dos consumidores em todo o mundo dão preferência por produtos e serviços de empresas com engajamento em causas sociais e ambientais.
Com isso, não basta mais apenas pensar no lucro, mas também na responsabilidade social da organização perante os clientes e a sociedade.
Diante deste cenário, muitas empresas passaram a desenvolver uma relação íntima com recursos naturais e sociais, porém, sem deixar de pensar nas finanças.
Aliar aspectos ambientais, sociais e econômicos é a base do Triple Bottom Line, conhecido em português como o “tripé da sustentabilidade”. Saiba mais sobre ele.
O que é?
O tripé da sustentabilidade almeja o sucesso de uma empresa com base em três pilares de administração: social, ambiental e financeiro. A ideia é não focar somente no lucro, mas no impacto causado ao meio ambiente e à população.
Os colaboradores devem ser tratados por meio de um tratamento humanizado. A responsabilidade social e ambiental deve ser cumprida com rigor pela organização. Os clientes têm o direito de fiscalizar e exigir tal conduta.
O termo foi utilizado pela primeira vez em 1994, pelo empresário britânico John Elkington no artigo “The triple bottom line: what is it and how does it work”? Ele também tem mais 20 livros sobre desenvolvimento sustentável em seu currículo.
Os pilares
O aspecto social do tripé trata da sustentabilidade social e se refere a como determinada corporação interfere na comunidade da qual está integrada.
Pode ser avaliado pelo modo de operar interno, que se refere a como se relaciona com seus colaboradores. Diz respeito a remuneração, benefícios, promoção da diversidade, inclusão de diversos atores sociais e flexibilidade.
Já externamente a corporação deve prezar pelo seu entorno e demonstrar suporte ao desenvolvimento local da educação, cultura, lazer, entre outros.
A sustentabilidade social diz respeito a preservação do meio ambiente, dos recursos naturais, redução de desperdícios de matéria-prima e insumos.
O enfoque deve ser dado em práticas de produção mais eficientes, descarte correto de materiais e eliminação de poluentes soltos no meio ambiente.
Uma empresa pode ser considerada sustentável quando interfere o mínimo possível na natureza. Para isso devem ser realizados projetos e estudos que prevejam a conservação do meio ambiente a curto, médio e longo prazo.
Em relação ao pilar econômico, refere-se a um crescimento financeiro que aumente a competitividade e o lucro sem agredir o meio ambiente e a sociedade.
Também tem relação com o modo como investe em equipamentos, ferramentas e capital humano para garantir maior eficiência e rentabilidade.
Deve demostrar transparência na gestão por meio da divulgação de resultados, balanço financeiro e ações tomadas, prestando contas aos acionistas, colaboradores e a sociedade.
Saiba mais
A maneira como as empresas se relacionam com o meio ambiente e a comunidade já é considerada um fator decisivo para quem compra ações.
Essas corporações transmitem uma imagem de confiança que começa a atrair um número cada vez maior de investidores da Bolsa de Valores. Portanto, a tendência é que mais empresas adotem o tripé da sustentabilidade.
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